Contabilidad Ambiental
Enviado por lilian.ponce • 2 de Septiembre de 2011 • 6.238 Palabras (25 Páginas) • 1.880 Visitas
Contabilidad ambiental – o passaporte para a competitividade
Indice
1. Introdução
2. Responsabilidade social da empresa
3. Gestão Ambiental
4. A Contabilidade
5. Ativo Ambiental
6. Contabilidade ambiental – o passaporte para a competitividade
7. Conclusão
8. Referências Bibliográficas
1. Introdução
O maior desafio, quando se trata de discutir a questão ambiental, é o de compatibilizar o crescimento
econômico com a preservação ambiental.
Neste sentido RIBEIRO & MARTINS (1998; p.5) dizem que as demonstrações contábeis podem ser o
canal adequado para tais evidencias, principalmente porque nestes estão contidos todas as informações
pertinentes à situação patrimonial e desempenho da empresa em um determinado período. A adição
das informações de natureza ambiental viria a enriquecer tais demonstrações, como também permitiria
aos usuários melhores condições de acesso à informação para avaliar a grandeza dos investimentos
ambientais comparativamente ao patrimônio e aos resultados no período.
Portanto, a participação da contabilidade é de extrema importância, pois vai despertar o interesse para
as questões ambientais, ajudando a classe empresarial a implementar em sua gestão empresarial a
variável ambiental, não apenas para constar na legislação, mas por uma verdadeira conscientização
ecológica.
Porém está aí o desafio para nós, contadores, fazer uma contabilidade adequada ao um modelo
ambiental, integrada e competitiva que compreenda movimentos econômicos, movimentos operativos e
movimentos ambientais.
2. Responsabilidade social da empresa
Cada vez mais ganha vigor e atualidade a discussão sobre o papel das empresas como agentes sociais
no processo de desenvolvimento. Neste sentido, SUCUPIRA (2000) refere que torna-se fundamental
que assumam não só o papel de produtoras de bens e serviços, mas também o de responsável pelo
bem-estar de seus colaboradores.
A responsabilidade social implica um sentido de obrigação para com a sociedade. Segundo DONAIRE
(1999; p. 20), esta responsabilidade assume diversas formas, entre as quais se incluem proteção
ambiental, projetos filantrópicos e educacionais, planejamento da comunidade, equidade nas
oportunidades de emprego, serviços sociais em geral, de conformidade com o interesse público.
Devido a crescente e assustadora degradação ambiental, as empresas sentem-se obrigadas a
incorporar aos objetivos de obtenção de lucros a responsabilidade social, visto que a continuidade,
como um todo, e a referida responsabilidade social abrangem o bem-estar da população na sua
integridade.
Para proporcionar o bem-estar da população, as empresas necessitam, de acordo com MARTINS &
RIBEIRO (1995; p. 2), empenhar-se na: manutenção de condições saudáveis de trabalho, segurança,
treinamento e lazer para seus funcionários e familiares; contenção ou eliminação dos níveis de resíduos
tóxicos, decorrentes de seu processo produtivo e do uso ou consumo de seus produtos, de forma a não
agredir o meio ambiente de forma geral; elaboração e entrega de produtos ou serviços, de acordo com
as condições de qualidade e segurança desejadas pelos consumidores.
Os mesmos autores dizem ainda que o reconhecimento da responsabilidade social para com o meio
ambiente foi a tarefa mais difícil e demorada para ser assumida pelas empresas. Esta resistência se
deveu, entre outros, aos seguintes fatores:
- altos custos: os custos para aquisição de tecnologias necessárias para contenção, redução ou
eliminação de resíduos tóxicos, como todo processo tecnológico em desenvolvimento, eram bastantes
elevados, o que gerava um forte impacto no fluxo de caixa das empresas e, numa visão superficial, sem
proporcionar reflexos positivos, em termos de receitas;
- inexistência de legislação ambiental ou de rigor nas já existentes: a legislação sobre o assunto é
relativamente recente, sendo que as penalidades contidas nas mais antigas não serviam como
instrumento inibidor para seus infratores, dado que era menos oneroso para a empresa arcar com os
encargos de uma multa do que adquirir equipamentos antipoluentes;
- os movimentos populares não eram fortes e coesos o bastante para unir e conscientizar toda a
sociedade;
- os consumidores não associavam a atuação e comportamento da empresa ao consumo de seus
produtos.
Devido a incontestável realidade, muitas empresas utilizavam tais investimentos como elementos de
marketing, para demonstrar a sua preocupação com o meio ambiente, fazendo projeção de sua imagem
com a de seus produtos junto à sociedade. Portanto, esta política de marketing tornou-se um fator
competitivo entre as empresas concorrentes.
A empresa e o meio ambiente
O crescimento constante da população e o desenvolvimento econômico estão permanentemente
ameaçando o ambiente, o que vem levando empresas a descobrir novas áreas de atividades
relacionadas à produção de artigos que preservam a ecologia.
FRANCO (1999; p. 38) refere que empresas que protegem o meio ambiente são bem vistas pelo
consumidor e por investidores, já havendo, em alguns países, fundos especializados em investir em
empresas que protegem o ambiente. Esses fundos têm crescido e apresentado rentabilidade, porque as
empresas são também mais lucrativas.
Quais as causas desses resultados? Primeiro, a redução de custos, pela utilização de normas de ISO
14001. Tais padrões visam garantir a preservação da natureza e, conseqüentemente, assegurar o
desenvolvimento sustentável.
As empresas que ignoram esses padrões, especialmente aquelas cujas atividades trazem danos ao
meio natural, são severamente punidas, sendo pena maior a imposta pelos consumidores que procuram
deixar de adquirir seus produtos, dando, assim, preferência às corporações que primam pela
preservação ambiental.
Outro exemplo típico é a reciclagem de materiais, que também traz vantagens, em muitos casos. O
segundo elemento, para explicar tal fato, é a redução de riscos de poluição, que poderiam prejudicar as
empresas no futuro. Se todas atenderem a programas de antipoluição, eliminarão a necessidade de
enfrentar riscos futuros. Acionistas e investidores dão preferência
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