Islas Azores

Em pleno Atlântico norte encontra-se o arquipélago dos Açores, um destino que promove nove ilhas, nove ”pequenos mundos” para umas férias diferentes. Este é um destino que promove um conjunto de experiências variadas como o reencontrar da natureza. A sua maior ilha é S. Miguel e a mais pequena, a ilha do Corvo.

Os Açores caracterizam-se pela sua diversidade paisagística que vai desde falésias e praias de areia branca e negra até ao seu interior bastante montanhoso. A sua paisagem é pincelada por cores como o verde e o azul tendo o Homem, no decorrer dos séculos, adicionado-lhe cores garridas que emolduram as suas casas e monumentos.

Destacam-se ainda outros atractivos como os vulcões e as fantasiosas lagoas azuis nascidas a partir de crateras profundas e verdejantes de antigos vulcões. Tudo isto contribuiu para manter a pureza original do território.

Relativamente às características climáticas, os Açores têm um clima húmido e temperado propício à reprodução das mais variadas espécies de fauna e flora. A preservação destes ecossistemas é já uma preocupação do Governo Regional, levando a que fosse atribuído ao arquipélago o Prémio Europeu de Turismo e Ambiente.

Este arquipélago, para além, da sua biodiversidade natural, tem ainda uma grande riqueza a nível histórico, cultural e patrimonial, sendo até uma das suas cidades, Angra do Heroísmo, considerada Património Mundial da UNESCO. Os Açores contam já com cinco séculos de história e de arte de viver. O seu povoamento teve início na primeira metade do século XV.

É ainda de salientar que os Açores tiveram uma participação activa em vários momentos da história portuguesa como na II Guerra Mundial, servindo a base das Lajes como base das tropas dos Aliados.

No que respeita ao turismo, o arquipélago dos Açores apresenta-se como um destino turístico de qualidade, contribuindo este para o desenvolvimento sócio-económico da região.

Quanto à curva evolutiva da procura esta aumentou no período compreendido de 1996 até ao ano de 2003, no entanto, regista-se uma ligeira quebra entre 1997 e 1998.

Este aumento deve-se à variedade dos atractivos existentes na Região Autónoma dos Açores, atractivos, estes que estão orientados para a prática de desportos, como surf, vela, mergulho, ténis e golfe, para a prática de turismo de natureza, como passeios pedestres e de bicicleta e para a prática de turismo religioso, como a visita aos vários monumentos existentes em todo o arquipélago, bem como das suas festas religiosas que preservam a devoção e o colorido do passado.

No que diz respeito às tradições populares, destacam-se o artesanato, como as cerâmicas, bordados, rendas e olaria utilizando materiais locais que mantém vivas as tradições de séculos. Estas tradições contemplam, ainda, a gastronomia que faz as delícias dos apreciadores de boa comida. Destacam-se o peixe fresco, na ilha do Pico, as sobremesas e os queijos, na ilha de São Jorge, os frutos tropicais como o ananás e o maracujá, na ilha de São Miguel, os vinhos brancos e tintos e a aguardente, na ilha Graciosa e os biscoitos na ilha Terceira.

Analisando os dados relativos ao nº de hóspedes e de dormidas no arquipélago dos Açores, num período compreendido entre 1996 e 1999 é passível de verificar:

• Entre 1996 e 1997 houve um decréscimo no nº de hóspedes por ilha e consequentemente houve também um decréscimo do nº de dormidas. A partir de 1997 até 1999 houve um aumento do nº de hóspedes, bem como um aumento do nº de dormidas, destacando-se na ilha de São Miguel um maior aumento relativamente à ilha terceira na qual se verifica um decréscimo e à ilha do corvo em que a actividade turística só se verificou a partir de 1999.

• Quanto à nacionalidade dos hóspedes, nestes mesmos anos, estes são maioritariamente provenientes de Portugal, da Alemanha e dos Estados Unidos da América.

• Em 2001, as dormidas, tal como o nº de hóspedes em unidades de alojamento em espaço rural

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