Serviço Social Questoes Dirigidas

Disciplina: NÚCLEO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL I

Prof.ª Dr.ª Carla Agda Gonçalves

Atividade para ser entregue – combinar em aula

OBS: Esta atividade pode ser feita em grupo – máximo 4 componentes

QUESTÕES DIRIGIDAS DO TEXTO: FALCÃO, M. do C. B. A prática direta no Serviço Social. In: Cadernos de Serviço Social PUC (10). São Paulo: Educ/ Cortez, s/d.

1. Explique a frase apresentada no texto: “Teoria e prática são um binômio dialético que se realimenta mutuamente.” (FALCÃO, s/d, p.07).

1. Defina o significado de prática social. A prática social pode ser realizada apenas pelo Serviço Social? Justifique sua resposta.

1. A autora aponta uma opção e um compromisso ao trabalhador social frente à sua prática. Qual? Como se apresentam? E, como enfrentar essa relação que, por vezes, parece dicotômica?

1. O que diferencia a promoção individual da libertação coletiva? Qual dos dois propósitos mais se aproximam da prática social? Por quê?

A promoção individual consiste na preparação do sujeito unitário à realidade imposta pelo sistema, fazendo com que o mesmo se adeque e se ajuste a fim de estabelecer um senso conformista. Já a promoção da libertação coletiva prima pelo desenvolvimento da consciência politico-social dos grupos sociais, incentivando a organização de grupos popularares para o enfrentamento e libertação do ciclo de pobreza e exclusão social. A promoção da libertação coletiva se aproxima mais da prática social pela pespectiva da maior abrangência de propostas inovadoras e eficazes, pois visa a busca da apropriação de instrumentos e programas institucionais, alterando a qualidade, mecanismos e processos de distribuição da prestação de serviços, bens e riquezas da sociedade a que pertençam. Apesar da necessidade do respeito as especifidades individuais, considerando que numa sociedade democrática as transformações sociais ocorrem pela participação de seus membros, de fato a promoção da libertação coletiva é capaz de dar voz a vários coletivos que historicamente sofrem pela omissão do olhar do Estado.

1. Devemos descartar a prática assistencial? Justifique.

Não. A realidade histórica da sociedade brasileira, com fortes marcas deixadas ainda pelo sistema escravocrata, e por todas as desigualdades provocadas pela má distribuição de renda e pela opressão forçada a classe trabalhadora pelo sistema capitalista faz necessária a prática da assistencia. Todavia, tal prática deve estar ciente das mudanças de perspectivas necessárias, para livrar-se do papel meramente paternalista. Como sugere a autora Maria do Carmo Falcão, é preciso rearticular-se para adquirir maior consistência. Neste sentido é necessária uma assistencia que seja interligada com novas práticas e projetos amplos e de longo prazo que possibilite o desenvolvimento pleno dos indivíduos e dos grupos. Assim, parece claro que o assistente social precisa se capacitar para transformar e propor medidas institucionais paliativas, minimizadoras e reforçadas de saída individuais, em condições e estratégias de promoção coletiva.

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