BASES DE ELETROCARDIOGRAMA
Enviado por RAFAELPEREIRA • 30 de Septiembre de 2012 • 632 Palabras (3 Páginas) • 440 Visitas
O eletrocardiógrafo nada mais é do que um galvanômetro que mede pequenas correntes elétricas a partir de dois eletrodos dispostos em determinados pontos do corpo humano. As diferenças de potenciais são medidas decorrentes da atividade cardíaca.
Chama-se derivação à linha que une esses eletrodos. Ela é dita bipolar quando os dois eletrodos registram potenciais da mesma ordem de grandeza, ou seja, quando ambos se encontram à mesma distância – do ponto de vista elétrico do coração.
São exemplos de derivações elétricas bipolares: DI, onde um eletrodo esta no braço direito e outro no esquerdo; os braços funcionam como simples extensões elétricas.
Derivações unipolares é aquela em que o traçado obtido se deve praticamente às variações de potencial elétrico recolhidas por um dos eletrodos ditos “eletrodo explorador”. O outro fica muito mais distante do coração. São exemplos desse tipo de derivação as unipolares torácicas superficiais e as unipolares dos membros; as derivações precordiais: V1, V2, V3, V3R, V4, V4R, V5, V6, V7 e V8.
Na prática clínica dispomos os eletrodos da forma como a figura 3 demonstra, seguindo as cores das presilhas presentes na ponta dos eletrodos.
Figura 3. Note as cores presentes nas presilhas: vermelho no braço direito, preto na perna direita; amarelo no braço esquerdo e verde na perna esquerda. A figura também mostra as derivações precordiais fixas em seus pontos de referência sobre todo o
precórdio (V1-V6, tradicionalmente).
O Triângulo de Einthoven
Em 1913, Einthoven imaginou que todos os dipolos desenvolvidos pela atividade elétrica cardíaca poderiam ser representados, em cada instante por um só dipolo equivalente. O vetor representativo desse dipolo poderia ser projetado em um plano frontal, em 3 derivações que passassem a construir um triângulo. Os três eletrodos seriam colocados entre o ombro esquerdo e direito além da perna esquerda, funcionando apenas como extensão. Os três pontos formariam um triângulo eqüilátero, as derivações clássicas D1, D2 e D3. Em qualquer instante, todos os dipolos elétricos podem ser representados por um único dipolo equivalente, cuja origem esta no centro do triângulo.
Mais tarde, Goldberger, a partir de críticas e discussões sobre as teorias de Einthoven, modificou o sistema de derivações unipolares, retirando os resistores de 5000ohms do circuito e desligando o membro explorado do terminal (o terminal ficou ligado a apenas dois membros). As novas derivações obtidas foram chamadas de derivações unipolares aumentadas e designadas como aVR, aVL e aVF. Cada derivação de Goldberger amplifica a derivação correspondente numa proporção de 3/2 ou seja, um aumento de 50% na amplitude de cada deflexão registrada; falamos hoje então do círculo de Einthoven (figura 4).
Figura
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