Viollet Le Duc
Enviado por luizPerezRo • 10 de Diciembre de 2013 • 917 Palabras (4 Páginas) • 484 Visitas
Restaurador de monumentos francês nascido em Paris, um dos responsáveis pelo reconhecimento do gótico como uma das mais importantes etapas da história da arte ocidental. Aluno de Achille Leclère formou-se em arquitetura, em Paris, e viajou para a Itália (1836).
Influenciado pela obra do arquiteto Henri Labrouste, voltou à Paris, onde
passou a trabalhar na comissão encarregada da preservação dos monumentos históricos. Ganhou fama com a restauração de monumentos como a Sainte-Chapelle e a catedral de Notre-Dame, em Paris. Supervisionou ainda a recuperação de inúmeros prédios medievais, como a catedral de Amiens, as muralhas de Carcassonne e a igreja de Saint-Sernin, em Toulouse.
Vivendo seus últimos anos em Lausanne, Suíça, sua tentativa de inovação, não se limitando à restauração das formas originais dos monumentos, não foi bem recebida por arquitetos e arqueólogos do século XX.
Publicou livros que lhe proporcionaram grande prestígio, entre os quais Entretiens sur architecture (1858-1872) e duas enciclopédias sobre arquitetura francesa.
Autor francês do Século XIX, buscava restabelecer a “situação original do monumento”, quase sempre suposta e não comprovada. Os acréscimos e intervenções ocorridos ao longo da história do monumento normalmente são desprezados em função da busca pela unidade estilística. Ou seja, fala-se que a historicidade do monumento ficava em segundo plano, em função da prioridade da reconstituição estilística. Uma das principais contribuições de Violet-Le-Duc foi o estudo das técnicas construtivas e das estratégias de composição ao longo do tempo, imprimindo uma postura científica no processo de restauro. A crítica aponta que, apesar de todos esses estudos desenvolvidos, Violet-Le-Duc muitas vezes não utilizava uma postura científica na prática.
Conceito de Restauração segundo Viollet-le-duc:
Restaurar um edifício não é mantê-lo, repara-lo ou refaze-lo, é restabelecê-lo em um estado completo que pode não ter existido nunca em um dado momento.
Viollet-le-Duc atuou em época na qual a restauração estava se firmando como ciência. A partir do Renascimento é crescente o interesse pelas construções da Antigüidade e as grandes transformações (Revolução Industrial, Iluminismo, Revolução Francesa) alteram o modo de relacionamento com o passado desperta a noção de ruptura entre passado e presente (sentimento de proteção a edifícios e ambientes históricos). Os relatórios Gregoire (última década do séc. XVIII) influíram nas primeiras medidas de um Estado Moderno, com o objetivo de preservar monumentos históricos.
Em suas viagens pela França e Itália, Viollet-le-duc consolida a noção de que existem princípios verdadeiros de adequação da forma à função, da estrutura à forma, da ornamentação ao conjunto, seja na arquitetura clássica ou na medieval. (debates sobre a arquitetura medieval tomavam maior vulto e o seu destino tornou- se objeto de preocupação).
Obra de restauração que teve grande influência sobre o restauro (e sobre o mov. Neogótico) foi a de Sainte Chapelle (início em 1836). Antes de Sainte Chapelle (novembro de 1840), Viollet-le-duc é chamado para restaurar a Igreja de Vézelay (fevereiro
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