Batata – Moura (1994), Marx (Teses sobre Feuerbach)
Enviado por Silvi Peña • 16 de Abril de 2016 • Trabajo • 485 Palabras (2 Páginas) • 183 Visitas
TEORÍA DA PRÁTICA
CENTRALIDADE DA PRÁTICA
Silvia Peña González
21 /03/2016
Textos: Batata – Moura (1994), Marx (Teses sobre Feuerbach)
Por que a prática crítica é central como apojo ou ponte entre o idealismo e materialismo?
Na primeira das teses de Marx sobre Feuerbach, fala sobre a importância da atuação revolucionaria ou atividade prática critica, o homem se modifica a partir da modificação de suas circunstâncias via atuação “revolucionária”, a prático-crítica. Trata se de uma forma especifica de prática, como aquela que transforma a sociedade, é capas de superar situações de opressão material que a teoria não pode resolver. Para Marx a atividade prática do homem é um fazer-analisar-criticar-fazer que humaniza ao homem.
A prática critica baseia se numa teoria que deixa de ser conhecimento puro e é traduzida em prática, é assimilada e legitimada pela sociedade, voltando se num poder material revolucionário, que seja capaz de converter se em a realização das necessidades próprias dos homens, embora estas necessidades não são teóricas, são puramente práticas. Precisamente essas necessidades constituem se no motor da atuação revolucionaria através da teoria que movimenta a prática social.
Sub o concepto da pratica critica, a atividade intelectual humana sempre está precedida e condicionada por a atividade prática, ainda quando o conhecimento pode a sua vez orientar parcialmente essa ação que acontece fora do mesmo, concebe se à ação “material-sensível” como uma atividade diferente e prioritária contra o mero conhecimento. Admitir que o mundo sensível é separado do mundo inteligível é uma contradição. O conhecimento comprova empiricamente a força da prática e sua dependência, e a consciência pode influir sobre a atividade material humana para conseguir uma revolução.
O autor Jose Barata Moura planteia à prática como indicador de verdade, “a verdade é feita no curso (ou no decurso) da experiência”. Amostra que a prática crítica supõe a relação do realismo/idealismo numa só perspectiva, pois “o objeto do conhecimento é prático, no sentido de que depende, para sua existência, de um modo específico de prática – para sua existência como um objeto de conhecimento.”
Apresenta se um materialismo centrado na prática, isso é, na atividade humana e social objetiva, exterior, real, e sensivelmente transformadora do mundo material (natural y artificial). O sujeito não é puro sujeito cognitivo, o objeto empírico nem é um puro objeto cognitivo, mas um objeto material habitado pela subjetividade prática objetiva que o transforma profundamente.
No meu entender, o desafio da prática critica não é somente superar o idealismo contra o materialismo, mas superar o teoricismo tradicional, com um materialismo centrado na prática, que reconhece um pensamento condicionado pela atividade humana e social, exterior à consciência que trabalha por uma transformação material.
Para a existência da prática critica, devem unir se a teoria e a prática, através duma teoria que responda as necessidades da maioria e possa ser apropriada num contexto específico. No entanto a teoria e prática, nesta perspectiva transformadora ou revolucionaria, têm ligações a uma com a outra.
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