Resumen Preconceito Lingüístico, O Que É, Como Se Faz.
Enviado por marianabaggio • 8 de Abril de 2014 • 832 Palabras (4 Páginas) • 223 Visitas
Resenha: Preconceito lingüístico, o que é, como se faz. Marcos Bagno. Desde a independência de Portugal, estamos à procura de uma “identidade nacional”, que nos caracterize enquanto brasileiros. A língua falada é marca de uns pais, através dela conseguimos identificar nacionalidades. O problema é que a partir do momento que deixamos de ser colônia, passamos a querer esconder as heranças que nos foram deixadas pelos colonizadores, como se eles não fizessem parte, não tivessem dado a sua contribuição na formação da língua e cultura nacional. A maior prova da contribuição portuguesa na “identidade brasileira” é que falamos o Português, língua derivada da junção do Tupi com o Português, oriundo de Portugal. No entanto, seria um equivoco esquecermos das varias outras culturas que também tem sua grande parcela de contribuição na diversidade cultural do povo brasileiro e do Brasil. E é esse, a nosso ver, o ponto central de discussão, desenvolvido por Marcos Bagno em seu livro, “Preconceito Lingüístico, o que é, como se faz”. O Brasil é o 5° maior país do mundo em extensão territorial e que tem dentro do limite de suas fronteiras a maior diversidade de etnias no mundo; sendo assim, praticamente impossível uma uniformização da língua falada. E por que então a língua escrita é uniforme? Por que acreditamos que “a língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente”? Que o “brasileiro não sabe português... só em Portugal se fala bem português”? Que “português é muito difícil”? Que “as pessoas sem instrução falam tudo errado”? Que existem estados específicos onde o português é “melhor” falado? Que “o certo é falar assim porque se escreve assim”? Que “é preciso saber gramática para se falar bem”? Que o “domínio da norma culta é um instrumento de ascensão social”? São com essas perguntas que Marcos, trabalha seu livro, e provoca-nos a uma reflexão. Hoje, quando aprendemos a língua portuguesa, nas escola, centros acadêmicos, o fazemos a partir de modelos que não pertencem a nossa realidade, histórica e de língua falada, mas sim a de Portugal - que nos “empresta” sua gramática normativa para servir de base na construção da nossa – criando assim uma grande lacuna entre a linguagem escrita e falada, o que dificulta a aprendizagem do português nas escolas. A verdade é que, como bem coloca Bagno, o processo de aprendizagem/estudo do português brasileiro está rodeado de “mitos”; acreditar que somente Portugal fale o português corretamente, é que nós o copiamos, e um erro, pois o processo de formação dos dois paises foi completamente distinto, assim como o português que cada um fala. Basear-se na gramática como “termômetro” para esse tipo de afirmação é um equivoco maior ainda, pois a gramática não existiria se não fosse a língua falada e, enquanto esta (língua falada) está em constante processo
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