Economia brasileira jk
Enviado por Bruno Finamor • 30 de Septiembre de 2018 • Ensayo • 870 Palabras (4 Páginas) • 143 Visitas
O planejamento no Brasil - Observações sobre o plano de metas (1956 – 1961)
Introdução
Andes do Plano de metas, a partir de 1940 até 1956, existiram no Brasil diversas tentativas de se conduzir um planejamento governamental do Brasil. Como por exemplo, o Relatório Simonsen, missão Cooke, missão Abbink, Comissão mista Brasil – EUA e o Plano Salte.
No entanto nenhuma dessas tentativas se equipara com o Plano de Metas, seja pela complexidade de suas formulações ou pela profundidade do seu impacto. Dessa maneira divide-se o período em três fases: A decisão de planejar, o plano em si e a implementação do plano.
A decisão de Planejar
Quais foram os motivos que levaram Kubitschek a propor o planejamento como solução para os problemas brasileiros?
A priori, deve – se entender que foi uma decisão politica, foi uma tentativa de alocar explicitamente recursos e implicitamente, valores, através do processo de planejamento e não através dos demais e tradicionais mecanismos de sistema politico. E para melhor compreender o período devemos entender quais as características fundamentais do sistema politico brasileiro.
A época em questão foi marcada pela ampliação da participação politica, a porcentagem de votos aumentou, o que leva a uma maior mobilização politica, uma vez que a população brasileira havia aumentado. Com isso surgiram relações do tipo massa-elite que se exprimiram através do populismo, por um lado as massas politicamente relevantes outorgavam, através do voto, legitimidade ao regime e à conciliação entre as elites e estas por sua vez se comprometiam a ampliar as oportunidades de emprego, garantindo a legitimidade de seu mando.
Tendo como base essas características politicas, em que medida o populismo foi ou não responsável pela decisão de planejar ? É perceptível que o populismo exigia o aumento da expansão de empregos e também um atendimento por parte dos governantes das nescessidades desses novos grupos. A partir dessa dinâmica Kubtschek chegou a conclusão de que novas medidas eram necessárias para solucionar a crise brasileira, uma vigorosa politica de industrialização de fazia nescesssária. E para obter essa industrialização ele propôs durante a campanha u planejamento setorial que teria como fim ultimo a melhoria do nível de vida da população e como meio de atuação, a manipulação dos incentivos. Conforme se verifica , essa colocação do problema do planejamento estava atenta às características do sistema político, pois, buscando garantir a sua continuidade pela elevação do nível de vida da população, e o seu funcionamento através da manipulação dos incentivos.
Assim, conclui-se que a ampliação da participação politica provocou um dilema que não se resolvia no contexto das premissas existentes e a solução aventada para enfrentar esse dilema foi o planejamento: a decisão de planejar , portanto, resultou da percepção da dinâmica do sistema politico.
No entanto , a ampliação da participação não sendo institucionalizada, gerava uma informação muito difusa que servia para fixar objetivos amplos, mas era incapaz, por sí só, de converter-se em programa de ação administrativa.
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