¿Qué es la diabetes
Enviado por fabianachaves • 16 de Noviembre de 2011 • Ensayo • 1.901 Palabras (8 Páginas) • 264 Visitas
O que é a diabetes?
A diabetes é uma doença crónica que se caracteriza pelo aumento dos níveis de açúcar (glicose) no sangue e pela incapacidade do organismo em transformar toda a glicose proveniente dos alimentos. À quantidade de glicose no sangue chama-se glicemia e quando esta aumenta diz-se que o doente está com hiperglicemia.
Quem está em risco de ser diabético?
A diabetes é uma doença em crescimento, que atinge cada vez mais pessoas em todo o mundo e em idades mais jovens. No entanto, há grupos de risco com fortes probabilidades de se tornarem diabéticos:
•Pessoas com familiares directos com diabetes;
•Homens e mulheres obesos;
•Homens e mulheres com tensão arterial alta ou níveis elevados de colesterol no sangue;
•Mulheres que contraíram a diabetes gestacional na gravidez;
•Crianças com peso igual ou superior a quatro quilogramas à nascença;
•Doentes com problemas no pâncreas ou com doenças endócrinas.
Quais são os sintomas típicos da diabetes?
Nos adultos - A diabetes é, geralmente, do tipo 2 e manifesta-se através dos seguintes sintomas:
•Urinar em grande quantidade e muitas mais vezes, especialmente durante a noite (poliúria);
•Sede constante e intensa (polidipsia);
•Fome constante e difícil de saciar (polifagia);
•Fadiga;
•Comichão (prurido) no corpo, designadamente nos órgãos genitais;
•Visão turva.
Nas crianças e jovens - A diabetes é quase sempre do tipo 1 e aparece de maneira súbita, sendo os sintomas muito nítidos. Entre eles encontram-se:
•Urinar muito, podendo voltar a urinar na cama;
•Ter muita sede;
•Emagrecer rapidamente;
•Grande fadiga, associada a dores musculares intensas;
•Comer muito sem nada aproveitar;
•Dores de cabeça, náuseas e vómitos.
É importante ter presente que os sintomas da diabetes nas crianças e nos jovens são muito nítidos. Nos adultos, a diabetes não se manifesta tão claramente, sobretudo no início, motivo pelo qual pode passar despercebida durante alguns anos.
Os sintomas surgem com maior intensidade quando a glicemia está muito elevada. E, nestes casos, podem já existir complicações (na visão, por exemplo) quando se detecta a doença.
Como se diagnostica a diabetes?
Se sentir alguns ou vários dos sintomas deve consultar o médico do centro de saúde da sua área de residência, o qual lhe pedirá para realizar análises ao sangue e à urina.
Pode ser diabético...
•Se tiver uma glicemia ocasional de 200 miligramas por decilitro ou superior com sintomas;
•Se tiver uma glicemia em jejum (oito horas) de 126 miligramas por decilitro ou superior em duas ocasiões separadas de curto espaço de tempo.
Que tipos de diabetes existem?
•Diabetes Tipo 2 (Diabetes Não Insulino-Dependente) - É a mais frequente (90 por cento dos casos).
O pâncreas produz insulina, mas as células do organismo oferecem resistência à acção da insulina. O pâncreas vê-se, assim, obrigado a trabalhar cada vez mais, até que a insulina produzida se torna insuficiente e o organismo tem cada vez mais dificuldade em absorver o açúcar proveniente dos alimentos.
Este tipo de diabetes aparece normalmente na idade adulta e o seu tratamento, na maioria dos casos, consiste na adopção duma dieta alimentar, por forma a normalizar os níveis de açúcar no sangue. Recomenda-se também a actividade física regular.
Caso não consiga controlar a diabetes através de dieta e actividade física regular, o doente deve recorrer a medicação específica e, em certos casos, ao uso da insulina. Neste caso deve consultar sempre o seu médico.
•Diabetes Tipo 1 (Diabetes Insulino-Dependente) - É mais rara.
O pâncreas produz insulina em quantidade insuficiente ou em qualidade deficiente ou ambas as situações. Como resultado, as células do organismo não conseguem absorver, do sangue, o açúcar necessário, ainda que o seu nível se mantenha elevado e seja expelido para a urina.
Contrariamente à diabetes tipo 2, a diabetes tipo 1 aparece com maior frequência nas crianças e nos jovens, podendo também aparecer em adultos e até em idosos.
Não está directamente relacionada, como no caso da diabetes tipo 2, com hábitos de vida ou de alimentação errados, mas sim com a manifesta falta de insulina. Os doentes necessitam de uma terapêutica com insulina para toda a vida, porque o pâncreas deixa de a produzir, devendo ser acompanhados em permanência pelo médico e outros profissionais de saúde.
•Diabetes Gestacional - Surge durante a gravidez e desaparece, habitualmente, quando concluído o período de gestação. No entanto, é fundamental que as grávidas diabéticas tomem medidas de precaução para evitar que a diabetes do tipo 2 se instale mais tarde no seu organismo.
A diabetes gestacional requer muita atenção, sendo fundamental que, depois de detectada a hiperglicemia, seja corrigida com a adopção duma dieta apropriada. Quando esta não é suficiente, há que recorrer, com a ajuda do médico, ao uso da insulina, para que a gravidez decorra sem problemas para a mãe e para o bebé.
Uma em cada 20 grávidas pode sofrer desta forma de diabetes.
Outras complicações associadas à diabetes
•Retinopatia - lesão da retina;
•Nefropatia - lesão renal;
•Neuropatia - lesão nos nervos do organismo;
•Macroangiopatia - doença coronária, cerebral e dos membros inferiores;
•Hipertensão arterial;
•Hipoglicemia - baixa do açúcar no sangue;
•Hiperglicemia - nível elevado de açúcar no sangue;
•Lípidos no sangue - gorduras no sangue;
•Pé diabético - arteriopatia, neuropatia;
•Doenças cardiovasculares - angina de peito, ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais;
•Obstrução arterial periférica - perturbação da circulação, por exemplo nas pernas e nos pés;
•Disfunção e impotência sexual - a primeira manifesta-se de diferentes formas em ambos os sexos;
•Infecções diversas e persistentes - boca e gengivas, infecções urinárias, infecções das cicatrizes depois das cirurgias.
Como se trata a diabetes?
•Diabetes tipo 1 – Os doentes podem ter uma vida saudável, plena e sem grandes limitações, bastando que façam o tratamento prescrito pelo médico correctamente.
O objectivo do tratamento é manter o açúcar (glicose) no
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