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Motores De Combustão Interna


Enviado por   •  23 de Noviembre de 2013  •  616 Palabras (3 Páginas)  •  178 Visitas

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MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA

MOTORES TÉRMICOS

São dispositivos que convertem energia térmica em trabalho mecânico,

divide-se em dois grupos:

• Combustão interna - a mistura admitida para dentro do motor é queimada e

sua energia térmica é transformada em energia mecânica.

• Combustão externa - usa-se o combustível para aquecimento de uma

caldeira, onde ocorre a vaporização do líquido que será usado para a propulsão

do aparelho que transformará a energia térmica em energia mecânica.

Ex. Máquina a vapor, turbina a vapor, etc.

CLASSIFICAÇÃO DOS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA

Quanto ao tipo de movimento:

• Alternativos (a pistão)

• Rotativos (Turbinas a gás - Wankel)

Quanto à forma de iniciar a combustão:

• Ignição por faísca (motores a gasolina e álcool)

• Ignição espontânea (motores diesel)

MOTORES QUADRADOS, SUBQUADRADOS E SUPERQUADRADOS.

O expediente de usar o mesmo bloco em motores de diversas cilindradas

é bastante comum. Como exemplo, a GM trabalhava com a Família 1 (Corsa, de

1,0, 1,4 e 1,6 litro, sendo o 1,4 destinado apenas à exportação) e a Família 2

(que começou com o Monza 1,6 e hoje inclui versões 1,8, 2,0, 2,2 e 2,4, este no

S10 e Blazer).

À distância entre os centros dos cilindros é a mesma dentro de cada

família, ainda que o diâmetro dos cilindros e o curso dos pistões sejam

modificados.

No caso da Fiat o aproveitamento é ainda maior: do 1,0 ao 1,5 litro, passando

pelas extintas versões de 1,05 e 1,3 litro, a linha Fiasa (motor nacional que

equipou as linhas 147 e Uno, permanecendo no Mille, Palio Young e Fiorino), o

diâmetro dos cilindros é o mesmo para todos, 76 mm. Fica fácil perceber que,

para ganhar cerca de 50% em cilindrada, do menor ao maior, o curso dos

pistões precisa crescer bastante: vai de 54,8 mm (no 1,0) a 82,5 mm (no 1,5,

que não deve ser confundido com o motor Sevel argentino de mesma

cilindrada). Em conseqüência, o Fiasa 1,0 é um motor superquadrado, ou de

curso curto, e o 1,5 um subquadrado ou de curso longo. O que isso implica?

Motores de curso longo tendem a obter funcionamento suave, bom torque

em baixas rotações e combustão mais completa, pois o percurso da frente de

chama no momento da queima é menor e as perdas de calor diminuem -- com

benefícios ao consumo e emissões de poluentes. No entanto, se o comprimento

das bielas não for adequado ao longo curso, o motor pode conseguir relação r/l

desfavorável, o que resulta em vibrações e aspereza. Esse inconveniente era

claro nos primeiros Fiasas 1,5, mas foi bastante reduzido quando de sua adoção

no Palio.

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