Proceso de extracción: molienda y difusión
Enviado por jimmy431 • 16 de Abril de 2014 • 928 Palabras (4 Páginas) • 178 Visitas
Nas indústrias existem dois diferentes processos para extração: a
moagem e a difusão. A moenda e o difusor são eficientes na extração
e apresentam custos competitivos. Não se tem conhecimento, até o
momento, da eficiência do emprego de difusores no processo de extração
do açúcar contido no sorgo sacarino.
Como o teor de fibra do sorgo pode variar em função de condições
climáticas e agronômicas, assim como na cana-de-açúcar, pequenos
ajustes na moenda e embebição podem ser necessários para que se
evitem problemas de embuchamento e se garanta alta eficiência de
extração e umidade ideal do bagaço.
Usinas que já processaram sorgo sacarino conseguiram a regulagem das
moendas para a otimização da extração. O volume de água de embebição
utilizado também foi variável, mas se estabeleceu, em média, em 30%-40%
do volume do caldo. A concentração de açúcares no bagaço, caso a moenda
opere em condição otimizada, mantém-se em aproximadamente 2%. Nestas
condições, obteve-se bagaço final com umidade de 50 a 52% e poder calorífico
da ordem de 2.000 kcal/kg, valores comparáveis ao bagaço de cana.
Problemas operacionais na moagem diminuem a eficiência de extração,
aumentam a umidade do bagaço final, dificultando sua queima, e
elevam a concentração de açúcares no bagaço, aumentando as perdas.
Observaram-se, no processamento industrial do sorgo, perdas de até
10% por problemas na operação de extração.
Tratamento e decantação
do caldo
As etapas de tratamento e decantação do caldo seguem o mesmo
padrão do processamento da cana-de-açúcar. Em alguns casos, podese
observar necessidade de maior dosagem de substâncias floculantes
e maior volume de lodo. O processamento industrial do sorgo sacarino
apresentou teores de açúcar na torta de 1 a 3%.
O sorgo sacarino demandou, em avaliações industriais, evaporação para
a elevação da concentração de açúcar no mosto. Seu processamento no
início da safra 2012/2013 apresentou concentração média de açúcar no
mosto de 12%, com leve aumento do consumo de vapor.
Como a concentração de nitrogênio amoniacal no sorgo sacarino
é menor do que na cana-de-açúcar, foram feitos experimentos
em escala laboratorial e industrial para avaliar a necessidade
de suplementação com nitrogênio amoniacal, principalmente na
fase de crescimento do fermento. Porém, observou-se que esta
suplementação não contribuiu para o crescimento a ponto de
justificar o investimento.
Nos processos industriais do sorgo sacarino, o uso de antibióticos foi
feito apenas o início da propagação do fermento, assim como na cana.
O teor de açúcares redutores do sorgo sacarino é pouco maior do que o
da cana-de-açúcar, entretanto, este fato não representou prejuízo nem
ocasionou contaminações nas fermentações. Sob condições normais,
as células contaminantes mantiveram-se em concentração máxima de
106 células/ml. As experiências de processamento industrial forma
conduzidas em reatores em batelada alimentada, mantendo-se o
nível de contaminações em faixas usuais desse tipo de fermentação.
As leveduras se mostraram adaptadas ao mosto do sorgo sacarino,
garantindo baixa concentração residual de açúcar nas dornas. O teor
de amido nas dornas manteve-se em aproximadamente 3 a 4 g/l, não
interferindo no processo produtivo.
Subprodutos
Além do etanol e do gás carbônico, são formados, em fermentações
alcoólicas, outros subprodutos em quantidade dependente do
estresse causado às leveduras, geralmente por contaminação
bacteriana, altas temperaturas, carência ou excesso de nutrientes
e tratamento ácido incorreto. Os níveis de formação de subprodutos
observados são semelhantes aos do
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