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Trabajo Didáctica Lengua Extrajera


Enviado por   •  28 de Octubre de 2014  •  1.043 Palabras (5 Páginas)  •  251 Visitas

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1. INTRODUÇÃO: SER PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA/ LÍNGUAS ESTRANGEIRAS.

(...) “Sou professor a favor da esperança que me anima apesar de tudo. Sou professor contra o desengano que me consume e imobiliza. Sou professor a favor da boniteza de minha própria prática, boniteza que de ela some se não cuido do saber que devo ensinar, se não brigo por este saber, se não luto pelas condições materiais necessárias sem as quais meu corpo descuidado, corre o risco de se amofinar e já não ser testemunho que deve ser lutador pertinaz, que cansa mas não desiste.” Paulo Freire.

1. REFLETINDO:

O que será que ele quis nos dizer com isso? De qual saber devo cuidar? Mas o que é cuidar de meu saber? O que devo fazer para isso?

Paulo Freire apresenta desde a primeira frase a dificuldade que o professor tem para fazer seu trabalho (“...a favor da esperança apesar de tudo...”) Um sistema educativo que longe esta de ser bom e oferecer condições boas de ensino e aprendizado. Mas também coloca a beleza de exercer esta profissão, de não perder a esperança de uma mudança, de seguir-se capacitando como profissional, de não descuidar e cuidar de meu conhecimento para com isto poder realizar o processo maravilhoso de ensinar.

2. O QUE É ENSINAR. DIFERENTES CONCEPÇÕES:

2.1 CONCEPÇÃO BEHAVORISTA.

Quando pensamos nessa corrente, que tipo de aula vem à sua mente?

Quem é o ser humano que se forma a partir dessa escola? Que tipo de saber essa pessoa terá? Que tipo de ações essa pessoa praticará?

A escola como a conhecemos, nasce a fines do Século XVIII e princípios do século XIX na Prússia, baseada na diferença de castas e na maneira em que os espartanos educavam (classes obrigatórias, fortes castigos) . Era a época conhecida como “Despotismo Ilustrado” que buscava criar um povo dócil, obediente e preparado para as guerras que aconteceram nesse momento entre as nações. O interessante, é que não se buscava formar cidadãos e sem súbditos. Esta nova maneira de “ensino” se espalha rapidamente. Foi assim que com o pretexto de educação para todos, o modelo prussiano foi levado para todos os cantos do mundo. Um modelo que proveniente do despotismo, buscava perpetuar os modelo elitistas e a divisão de classes.

A escola já na época positivista, regida por uma economia industrial , era a resposta ideal para os trabalhadores. Os mesmos empresários do século XIX (Ford, Carniege, Rockefeller, etc.), foram os que financiaram a educação obrigatória através de suas fundações.

Onde colocar os filhos dessas pessoas para que consigam trabalhar? Como criar trabalhadores inteligentes?

A escola se complementou com estúdios realizados sobre a conduta, propostas de utopias e ate pensamentos de superioridade racial. Não é surpreendente, então, que as primeiras nações em aplicar o sistema prussiano sejam aquelas que mais discriminaram (Alemanha, por exemplo).

O modelo de produção industrial era perfeito para a escola, a educação de uma criança era comparável à manufatura de um produto, pelo que requeria de uma serie de passos com uma ordem especifica, separando as crianças por gerações em graus escolares. Em cada uma destas etapas trabalharia sobre determinados elementos, conteúdos educativos que assegurariam o êxito.

Desta meneira o professor

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