AVE - Acidente Vascular Encefalico
Enviado por paolaceratto • 13 de Junio de 2013 • 1.560 Palabras (7 Páginas) • 394 Visitas
AVE
É o distúrbio neurológico mais freqüente, e a terceira causa de morte depois das doenças cardíacas e câncer, alguns autores trazem como a segunda causa de morte.
É uma das doenças mais incapacitantes.
Os AVEs envolvem todas as lesões que afetam os vasos sanguíneos cerebrais, como a trombose, a embolia e as hemorragias.
Podemos dizer que os AVEs podem ser : Isquêmicos e hemorrágicos,
Apesar disso, o final de todos é a isquemia, mesmo quando há a hemorragia, ocorre má nutrição do local onde o sangue iria perfundir e o sangue pode ( hemácias libera cálcio que faz vasoconstrição local) vasoespasmo (ocorre mais comumente entre o 3 e 12 dia pós sangramento, por isso devemos evitar a cirurgia neste período, fazer antes ou depois.
Além disso em áreas isquêmicas também pode ocorrer hemorragias, o que agrava a lesão neurológica com mais edema e herniamentos.
O...
• Trombótico Este ocorre pela formação de trombos que provoca a estenose ou oclusão aterosclerótica.
Ocorre em vasos maiores onde há lesão do vaso para a deposição de placas. ( lesão endotelial, exposição do colágeno - sub endoteliais, contato do sangue com o colágeno, ativação e agregação plaquetária que se fixam na parede endotelial ( no colágeno exposto) formando o tampão plaquetário, posteriormente após a ativação do sistema de coagulação a fibrina é incorporada a massa plaquetária formando definitivamente o trombo) Em áreas de Turbulência: permite que as plaquetas entrem em contato com o endotélio vascular permitindo a formação de trombos, a turbulência é comum nos aneurismas ou em locais onde o fluxo muda de direção.
Muitos AVEs trombóticos ocorrem durante o sono (dormindo reduz fluxo sanguíneo cerebral e quando tem trombo reduz ainda mais. Acordam com paresia ou plegia.
85%
Embólico (originam-se de plaquetas, colesterol, fibrina muitos como conseqüência de cardiopatias),Isquêmico,
AVE embólico:
Podem ser classificadas, segundo a natureza do êmbolo, em:
A) Nas trombo-embolias, que são as mais freqüentes, o êmbolo origina-se de um trombo, asséptico ou séptico. A fonte mais comum é o coração esquerdo, em pacientes com fibrilação atrial, infarto do miocárdio, miocardite chagásica crônica, endocardite reumatismal ou cirurgia cardíaca, sendo os êmbolos nestas condições assépticos.
A endocardite bacteriana origina êmbolos sépticos. Menos freqüentemente, os êmbolos provêm de trombos sobre placas de aterosclerose nas Aa. carótidas internas (principalmente no seio carotídeo).
B) EMBOLIA CEREBRAL GORDUROSA
É um quadro raro, com mortalidade elevada, que se segue geralmente a fraturas de ossos longos em adultos. A gordura liberada da medula óssea penetra na circulação venosa na forma de pequenos glóbulos que, na sua maior parte, são retidos pelos capilares pulmonares. Os menores chegam às artérias sistêmicas e atingem vários órgãos, inclusive o SNC.
Clinicamente, pacientes com embolia gordurosa não apresentam sintomas neurológicos logo após o trauma, havendo um período silencioso de três a seis dias, atribuível à retenção dos êmbolos no pulmão, de onde são gradualmente liberados para a circulação sistêmica. O quadro clínico é de lesão cerebral difusa, com cefaléia, alterações mentais e diminuição progressiva do nível de consciência até o coma profundo. Sinais de localização são incomuns. A mortalidade é estimada em 10 a 15%.
C) A embolia gasosa é rara. O ar pode entrar na circulação venosa durante trauma das veias do pescoço, abertura dos seios venosos durais (em intervenções neurocirúrgicas em posição sentada), ou traumatismos tóraco-pulmonares. Se a quantidade de ar é grande, haverá embolia maciça da circulação pulmonar, convulsões e morte. Se o paciente sobrevive aos primeiros minutos, os sintomas neurológicos tendem a regredir e o prognóstico é bom. As lesões cerebrais nos raros casos que vão à autópsia consistem de microinfartos esparsos. A embolia gasosa também pode ocorrer após descompressão súbita após mergulho em águas profundas, ou em aeronaves em altitude. No caso. o nitrogênio dissolvido normalmente no sangue passa à forma gasosa, formando pequenas bolhas.
• Hemorrágico 15% MAV E ANEURISMAS, e ¼ das hemorragias são por HAS.
Isquêmico:
Em relação as isquemias independente do tipo de AVE podemos dizer que elas:
Reduzem o fluxo sanguíneo, privação de O2 e glicose, isquemia e falta de substrato, morte celular, processo inflamatório, edema, a isquemia pode atuar também nos vasos provocando sangramento e abertura das fenestras = explosão temporal.
Em relação a isquemia podemos dizer que a PPC = mínima para manter a perfusão cerebral é de 60 mmHg, ou seja, uma pressão de perfusão menor causa hipóxia cerebral
A PPC= PAM – PIC
Bom, o fluxo sanguíneo cerebral (FSC) é de 60ml para cada 100g de cérebro por minuto, na ausência deste fluxo o cérebro dispõe de energia apenas para poucos minutos.
A hipercapnia e hipocapnia dilatam e contraem respectivamente os vasos de resistência, mostrando assim nítida correlação com o Pco2. Isso que dizer que o aumento do PCO2 dilata os vasos e a redução faz vasoconstrição.
Uma Pco2 em torno de 20 a 25% reduz o FSE entre 40 a 45%
O cérebro ao contrário de outros tecidos armazena muito pouca glicose, sem glicose não há energia para o
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