IMPERIALISMO E RUDYARD KIPLING
Enviado por marciafods • 18 de Diciembre de 2011 • 867 Palabras (4 Páginas) • 636 Visitas
IMPERIALISMO E RUDYARD KIPLING
Por: H.L. Varley
O autor deste artigo nos expressa a evolução de Rudyard Kipling, quanto escritor, ao longo da sua vida e a influência que figuras importantes da época tiveram sobre ele. Entre os anos 1890-1900 a reputação de Kipling era entendida como sinónimo de tradição patriótica imperialista. Em esta altura deu-se a guerra Anglo-Boer e se deu tanta imporatância às consequências negativas que esta trouxe que nada se fez para enaltecer os pensamentos de Kipling, mesmo assim ele os defendia com paixão e para os anos 1900 habian sido emitidos perto de 75 livros, os quais abarcam vários géneros literários (contos, novelas curtas, poesia, ensaios). Após a guerra a sua reputação caiu.
Kipling era um autor mais político do que literário, daí ser considerado o melhor intérprete do império, pois ele escrevia sobre como o império era vivido. Começou desde cedo e isto fez-lhe ter uma visão actual da responsabilidade do império. Há duas ideias comparativas, do ponto de vista oficial, da colonias britànicas: por um lado, as colonias foram a glória e a confiança da Grã Bretanha; por outro lado, as colonias foram postos comerciais e dependências que poderiam ser encorajados a buscar independência. Nesta última ideias há uma modificação pois o beneficio poderia ser visto como recíproco, Inglaterra beneficiaria e poderia ser beneficiado manipulando adequadamente os seus territórios.
Os pequenos detalhes da vida de Kipling intensificam as opiniões. Sabemos que nasceu na India no ano 1865, filho de John Lockwood Kipling, um escultor de ceramica e que foi director e professor da Escola de Arte e Indústria em Bombai e de Alice Kilpling, uma das quatro irmãs da Era Vitoriana. A sua familia esteve sempre ligada a figuras importantes que influenciaram-no durante a sua infancia. Kipling passou os primeiros anos da sua vida na India, depois foi enviado para Inglaterra, junto com a sua irmã, para estudar. Ficaram em casa de um casal que acolhia filhos dos compatriotas britànicos na India para darem-lhes educação. Estes anos na vida de Kipling podem ter determinado o facto de ele ter começado a escrever tão cedo, pois há quem diga que sofreu maltratos psicológico e nunca mais recuperou o balance normal. Uma maneira de refugiar-se de estes abusos era sentar-se nas esquinas escuras a ler, diz-se que foi assim que ele feriu a vista impossibilitando-o de seguir uma carreira militar. Esta época de Kipling foi um grande tormento do qual se sintiu aliviado quando foi para à escola pública. Foi a partir de ester momento que Kipling começou a escrever, uma vez que devido a sua fraqueza visual não podia participar em certas actividades como os outros rapazes, o diretor da escola deu-lhe o lugar de editor do jornal da escola. Quase tudo era escrito por Kipling: editoriais, poemas, histórias. Os poemas e as narrativas eram quase todas insignificantes
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