CLARIFICAÇÃO DO XAROPE DE ESTÉVIA ATRAVÉS DA FLOTAÇÃO
Enviado por Easygoing33 • 11 de Octubre de 2013 • 344 Palabras (2 Páginas) • 400 Visitas
CLARIFICAÇÃO DO XAROPE DE ESTÉVIA ATRAVÉS DA FLOTAÇÃO
Eliane N. Sato (PIBIC / sem bolsa UEM), Elisabete S. Mendes (Orientadora), Larissa
M. Fernades, Nehemias Pereira, Silvio Cláudio Costa (Participantes)
e-mail: bete@deq.uem.br
Universidade Estadual de Maringá/Departamento de Engenharia
Química – Maringá - PR
Palavras-chave: clarificação, estévia, flotação.
A partir de 1970, houve um avanço no processamento da Stevia rebaudiana
(Bert) Bertoni para a obtenção do esteviosídeo e, atualmente do rebaudiosídeo A, os
principais edulcorantes encontrados nas folhas de estévia. Este interesse industrial é em
decorrência de a estévia ser um adoçante não calórico, inócuo a saúde, não
metabolizável, não fermentável, estável em ampla faixa de pH e calor, 300 vezes mais
doce que a sacarose e natural. Na industrialização do adoçante de estévia, é necessária a
etapa de clarificação para facilitar a purificação dos edulcorantes. O xarope de estévia
contém os princípios adoçantes ativos e também partículas coloidais, sendo estas
responsáveis pela cor e turbidez, o que proporciona a este xarope uma coloração
amarelo escuro. Este trabalho tem por finalidade a eliminação destas partículas através
do processo da flotação, utilizando como agente floculante o FOOD PRO S.A. 9854 da
BetzDearborn que é amplamente empregado no tratamento de caldo de cana. Para os
testes de flotação, o xarope de estévia foi obtido a partir de etapas que utilizavam
processos de separação por membrana e por troca iônica. Para a realização dos testes,
foi projetada e construída uma unidade piloto de flotação com as dimensões de 21,2 cm
de largura, 29,2 cm de comprimento e 20cm de altura. Os mesmos foram executados à
temperatura ambiente (25ºC) e pressão de ar comprimido em 0.5 bar. As variáveis de
processo analisadas foram a vazão de xarope (3 e 5 L/h), a concentração da solução do
polímero (0.01 e 0.03% p/v) e a dosagem desta no xarope (50 e 100 ppm). Os resultados
foram obtidos em termos de sólidos totais, percentagem de despigmentação para cor
(420nm) e turbidez (670nm), pelo método da espectofotometria. A melhor condição
encontrada até agora, onde verificou-se uma maior redução na quantidade de sólidos
totais (50%) e na percentagem de despigmentação tanto a 420nm como a 670nm (56%)
foi na vazão de xarope de 5l/h e dosagem de 50 ppm do polímero com uma
concentração de 0,03%.
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