Educación Especial

MEC/SECADI/UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL NA PERSPECTIVA DA INCLUSÃO ESCOLAR: DEFICIÊNCIAS, TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO.

ATIVIDADE VIVENCIAL

INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

Turma 5

Natal-RN

2012.2

DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

As pessoas com deficiência intelectual ao longo da história da humanidade foram vistos como sujeitos incapazes, doentes, coitadinhos etc. Porém mudanças importantes foram ocorridas é a partir de estudos e pesquisas essas pessoas foram conquistando espaço a que tem direito no meio familiar, escolar e social. A lei 9394/96 garante a esses indivíduos com deficiência se beneficiarem dos processos comuns de ensino juntos as crianças, consideradas normais, caso seja necessário, porém todos devem ser recebidos na escola.

Ao abordar o contexto atual do Brasil aponta para um caminho de evolução no atendimento ao aluno com deficiência, porém ainda encontramos vigente o paradigma da integração, onde os alunos com essa peculiaridade é tratado como aquele que veio apenas para socialização, pois não aprende, assim, apenas a presença parece um grande feito para esse aluno.Mesmo com a garantia da lei, ainda existe resistência de alguns educadores. Dessa forma, na escola União não é diferente das demais escolas, pois a formação do professor, muitas vezes, a ausência do desejo de entender as questões dos alunos com necessidades educacionais especiais.

A realidade de sala de aula abrange um “infinito particular” que tem em cada aluno um mundo que o professor necessita aprender lidar com cada um dele em uma perspectiva própria, com pontos a serem trabalhados e virtudes. Ao tratar do aluno com deficiência, logo se faz necessário entender e acreditar na capacidade de aprender, apesar das limitações e seu tempo próprio de aprendizagem.

Para entendermos melhor o processo de inserção do aluno com deficiência na escola, entrevistamos duas mães de alunos com Síndrome de Down (S.D.). Os alunos serão tratados por H e L (como meio de garantir o sigilo da identidade de nossas entrevistadas e seus filhos), H tem 14 anos e está cursando o 4º ano, L tem 8 anos está cursando o 1º ano. Para viabilizar a leitura trataremos de alguns pontos em comum na fala das mães, com o intuito de facilitar a leitura.

As mães de L e H reclamaram de ter uma gravidez tardia, coincidentemente, as duas mães deram a luz por volta dos 40 anos e também não tinham conhecimento da Síndrome que seus filhos possuem, logo elas atribuem ao desconhecimento

...