RUBRICA DE ACTIVIDADES

B r e v e h i s t o r i a d e l a h e r m e n Ø u t i c a .

En el Pol

t i c o d e P l a t n ( 2 6 0 d ) , e l a d j e t i v o h e r m e n e u t i k Ø s e r efiere a la t

Ø c n i c a d e

interpretaci

n d e l o s o r Æ c u l o s o l o s s i g n o s d i v i n o s o c u l t o s , p e r o e n A r i s t t e l e s p i e r d e este sentido de interpretaci n d e l o s a g r a d o . E n P e r i h e r m e n e i a s ( S o b r e l a interpretaci n ) , A r i s t t e l e s a n a l i z a l a r e l a c i n e n t r e l o s s i g n o s l i n g s t i c o s y l o s pensamientos, y la relaci n d e l o s p e n s a m i e n t o s c o n l a s c o s a s . P a r a Ø l , c o m o p a r a l a tradici n a r i s t o t Ø l i c a p o s t e r i o r , l a h e r m e n Ø u t i c a t r a t a d e l a s p r o p o s i c i o n e s e n u n c i a t i v a s y de los principios de la expresi n d i s c u r s i v a . T a m b i Ø n p a r a B o e c i o la hermen Ø u t i c a o interpretaci n d e s i g n a b a l a r e f e r e n c i a d e l s i g n o a s u d e s i g n a d o , y e s u n a a c c i n q u e s e da en el alma. Por su parte, los estoicos inauguraron una hermen Ø u t i c a a l e g r i c a p a r a permitir la interpretaci n d e l o s c o n t e n i d o s r a c i o n a l e s e s c o n d idos en los mitos. Por la influencia del pensamiento religioso, especialmente del jud o y c r i s t i a n o , d u r a n t e m u c h o tiempo la hermen Ø u t i c a s e h a a s o c i a d o a l a s t Ø c n i c a s y m Ø t o d o s d e i n t e r p r e t a c i n d e l o s textos b b l i c o s . E s t e s e r Æ t o d a v a e l s e n t i d o d e e s t e t Ø r m i n o e n l a Ø p o c a m o d e r n a : c o m o ex Ø g e s i s o i n t e r p r e t a c i n d e l o s t e x t o s s a g r a d o s q u e , o b i e n e s e x Ø g e s i s l i t e r a l ( q u e atiende al an Æ l i s i s l i n g s t i c o d e l t e x t o e n c u e s t i n ) , o b i e n e x Ø g e s i s s i m b l i c a ( q u e atiende a unas supuestas significaciones y realidades m Æ s a l l Æ d e l a l i t e r a l i d a d d e l t e x t o ) . No obstante, ya en los siglos XVI y XVII, adem Æ s d e u n a h e r m e n Ø u t i c a t e o l g i c a , q u e interpreta los textos sagrados, aparecen distintas hermen Ø u t i c a s : u n a h e r m e n Ø u t i c a profana, orientada a la interpretaci n d e l o s textos cl Æ s i c o s l a t i n o s y g r i e g o s , u n a hermen Ø u t i c a j u r d i c a , y u n a h e r m e n Ø u t i c a h i s t r i c a .

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Con Schleiermacher la hermen

Ø u t i c a e m p i e z a a c o b r a r p l e n a r e l e v a n c i a f i l o s f i c a , y comienza a aparecer como una teor a g e n e r a l d e l a i n t e r p r e t a c i n y l a c o m p r e n s i n . E n sus estudios teol g i c o s y n e o t e s t a m e n t a r i o s p o s t u l a l a n e c e s i d a d d e n o l i m i t a r l a interpretaci n a l a s p e c t o f i l o l g i c o e x t e r n o . L o s d a t o s h i s t r i c o s y f i l o l g i c o s s o n s l o el punto de partida de la comprensi n y d e l a i n t e r p r e t a c i n , a l a q u e n o c o nsidera en funci n d e s u o b j e t o , s i n o a p a r t i r d e l s u j e t o q u e i n t e r r o g a . C o n e l l o s e a c e r c a a l e n f o q u e trascendental kantiano y opera un giro copernicano en la hermen Ø u t i c a , q u e e n t e n d e r Æ fundamentalmente como una reconstrucci n d e l a g Ø n e s i s d e l t e x t o , e n la cual el int Ø r p r e t e o s u j e t o q u e i n t e r r o g a d e b e i d e n f i c a r s e

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