Resenha A Excessão E A Regra - Bertolt Brecht
Enviado por gabsmuller • 27 de Febrero de 2013 • 715 Palabras (3 Páginas) • 593 Visitas
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes
Departamento de Comunicação Social
Resenha crítica da peça teatral
A Excessão e a Regra de Bertolt Brecht
CURITIBA
2011
GABRIELLA MÜLLER
Resenha crítica da peça teatral
A Excessão e a Regra de Bertolt Brecht
Resenha referente à disciplina de Teoria da Comunicação II do 3º período do curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Paraná, solicitada pelo professor Geraldo Almeida. Esta resenha tem por finalidade analisar criticamente a peça teatral A Excessão e a Regra, de Bertolt Brecht, com relação a teoria frankfurtiana.
CURITIBA 2011
Resenha Crítica da peça teatral
A Excessão e a Regra de Bertolt Brecht
Escrita em 1930 pelo dramaturgo alemão Bertolt Brecht, A Excessão e a Regra (Die Ausnahme und die Regel) é composta por onze pessoas (Personen), assim denominadas por ele:
O Comerciante: chamado Karl Langmann, determinado pela classe social do explorador, tem poucas vezes seu nome mencionado durante a peça. Sempre sua função social é destacada deixando de lado seu individuo.E a personificação da idéia capitalista, movido pelo dinheiro.
O Cule: é a representação da classe dominada e não-sindicalizada. Seu nome sequer é mencionado durante a peça, e sua caracteristica destacada é sua função social. Sempre reproduz os discursos do comerciante, sem entendê-los.
O Guia: É também explorado, mas tem consciência dessa desigualdade. Seria a excessão, ao defender o cule, mas ao ser pressionado, acaba seguindo a regra. É questionador e perspicaz.
O Juíz: Possui um discurso marcado pela ironia e pela manipulação.
A Esposa do Cule: é quem identifica a injustiça e tenta corrigi-la, mas é vítima dos discursos manipulados do juíz, reforçando a condição de explorada.
A peça inicia-se com o comerciante, o cule e o guia em uma viagem em busca de petróleo. Em plena viagem o comerciante demite o guia por considera-lo incompetente. O cule então assume uma função que não era sua mesmo sem ser hábil para executá-la: teria de guiar o comerciante pelo deserto. Perdidos, a água começa a ficar escassa. Essa situação começa a criar fantasias na mente do comerciante. Ele começa a imaginar o cule atacando-o para tomar sua água. Essa desconfiança, semelhante a uma neurose, faz com que o comerciante, ao sentir a aproximação do cule mate-o quase que instintivamente.
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