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Diversidade lingüística Portugal e Brasil


Enviado por   •  2 de Octubre de 2015  •  Ensayo  •  2.410 Palabras (10 Páginas)  •  279 Visitas

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Diversidade linguística: Portugal e Brasil[pic 1]

        Índice        

  • Introducção                                                                                                  3

  • Diversidade linguística em Portugal ____________________________ 4

  • Diversidade linguística em Brasil _______________________________6
  • Diversidade linguística: Portugal e Brasil ________________________8

  • Conclusão __________________________________________________10

  • Bibliografia ________________________________________________ 11
  • Anexos _____________________________________________________12

Introducção 


Se você quer saber mais sobre a identidade de um país, a primeira coisa que deve fazer é conhecer o idioma dele, pois compreender a língua não só ajuda você a se comunicar com os falantes nativos desse país, mas também, é aprender sobre a representação mais característica da cultura de um povo. A linguagem é uma fonte de riqueza cultural que liga aspectos tais como costumes, tradições e história de uma nação, em outras palavras
“as línguas reflectem uma percepção do mundo: são veículos de sistemas de valores e de expressões culturais e constituem um factor determinante da identidade de grupos e de indivíduos” (Mensagem de Matsuura, Director Geral da UNESCO, na celebração do Ano Internacional das Línguas, 2008).

Embora também você deva saber que não todos os países falam só uma língua, isto é principalmente por a globalização e o fluxo de imigrantes de diferentes partes do mundo que procuram as melhores condições de vida possíveis em outras nações mais desenvolvidas, mas também não devemos esquecer a presença dos povos indígenas com seus dialetos e aspectos culturais que foram, e que ainda hoje, existem em conjunto em seu lugar de origem. São então estes fatores que causam que o variamiento linguístico seja inevitável em países de população heterogênea (seja por imigrantes ou povos indígenas) já que várias línguagens colidem, algumas com menos força do que as outras, mas estão presentes num mesmo lugar.

Neste ensaio, eu falarei especificamente do caso de dois países de língua portuguesa onde acontece diversidade linguística em sua fala devido às causas acima mencionadas: Portugal e Brasil. Vou discutir cada caso com os fatores que produzem essa variedade e, finalmente, vou fazer uma análise entre o Português Europeu e Português do Brasil, marcando as diferenças entre as duas variantes.


Diversidade linguística em Portugal


A diversidade linguística, em particular, nas escolas portuguesas começou há décadas,
 mas houve um tempo em que os portugueses pemsavam que o bilinguismo fazia mal ás crianças. Por quê? Pois para eles o multilinguísmo e o plurilinguísmo contribuíram ao insucesso escolar, por isso, só o português tinha que ser ensinado nas escolas. Nesse contexto, os alunos de língua materna portuguesa conviviam com os filhios de imigrantes de países africanos lusófonos, maiormente de Cabo Verde1, essas crianças estrangeiras não falavam “uma língua”, mas sim dialetos, especialmente o crioulo2 que era um português mal falado sem regras ou forma de transmitir ideias abstractas. Não obstante, também se formaram outros crioulos africanos chamados da Alta Guiné (em Cabo Verde, Guiné-Bissau e Casamansa) e os do Golfo da Guiné (em S. Tomé, Príncipe e Ano Bom), crioulos Indo-portugueses da Índia, crioulos Malaio-portugueses da Malásia e Indonesia, e os crioulos Sino-portugueses de Macau e Hong-Kong. 

Com tal variedade de línguas e dialetos falados pelos alunos de diferentes nacionalidades, foi uma tarefa difícil para os professores das escolas ensinar por igual às crianças portuguesas e às crianças estrangeiras, pois os docentes saían das escolas de formação e dos estragios sem ter ideia sequer da posibilidade de encontrarem em suas aulas alunos falantes de outras línguas maternas não portugesas. Assim, falava-se aos pais crioulos (si os havia) em português sobre as dificultades de seus filhios na aprendizagem do idioma, mas esses pais que moravam em bairros muito pobres deixavam às crianças ao Deus-dará entanto eles trabalhavam o día todo, adicionando tambiém que não tinham instrução nem meios que lhes permitissem dar a seus filhos a cultura exigida pelas escolas portuguesas. É assim que, a meados dos anos oitenta do século XX, o insucesso escolar das “minorías étnicas” em Portugal tinha rações de ordem sócio-cultural muito semelhantes ao das classes sociais mais desfavorecidas nessa nação. Isto é explicado por uma das primeiras colaboradoras do Ministério da educação que percebeu a diversidade linguística no ambiente escolar,

Margarida Navarro, em 1992 “a preocupação com o insucesso escolar das crianças cabo-verdianas teve início [em 1984] no Serviço de Orientação Educativa, quando se verificou, no âmbito do projecto “Escolas de Intervenção Prioritária/Zonas Degradadas que as escolas frequentadas por um grande número de crianças cabo-verdianas se encontravam entre as que registavam mais elevadas taxas de insucesso”. De todos os alunos de origem africana foram os caboverdianos que, sem querer, ajudaram á mudanza do pensamento e o interés pela situação escolar de estudantes estrageiros, criando uma consciência geral e melhores cursos de formação de professores sobre a dimensão multilinguística.

Outro fator que favoreceu a diversidade linguística em Portugal foi a partir do ano 1999 quando começeu um tipo de imigração diferente à luso-africana, neste caso, imigrantes provenientes da Europa de Leste. Ese fluxo de migração se deveu à apertura das fronteiras da União Europeia por à Alemanha, mas a escassez de empregos lá fez que os imigrantes migrassem para sul, na Península Ibérica, cujos dois paises precisavam de mão-de-obra para a construção civil e agricultura. Os principais grupos europeus que chegaram a Portugal foram os eslavos: ucranianos, russos, búlgaros, romenos e moldavos; sendo o maior grupo os migrantes da ucrania, país que passou de ser distante e desconhecido a familiar, onde a maioria dos imigrantes da Europa de Leste foram vistos como “ucranianos”.

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